










O trabalho de Leo Low emerge do cruzamento entre o visível
e o esquecido. Suas obras, sejam grafites de rua, desenhos em papel ou pinturas em tela, investigam o que permanece à margem da atenção coletiva: o gesto mecânico do trabalhador, a estética espontânea da cidade, o ruído visual que compõe o cenário urbano.
Há também, em suas intervenções urbanas, uma escuta sensível
ao território. Seus grafites não são inserções invasivas, mas convites ao olhar: ao observar o que passa despercebido, ao questionar
o que se normalizou.
O que Leo Low propõe, afinal, é um olhar para o Brasil que está
em todo lugar, mas raramente é visto: o Brasil dos gestos cotidianos, da arquitetura improvisada, dos trabalhadores anônimos, das sombras e luzes que moldam a cidade real.






